domingo, 28 de junho de 2009

Um pouco de estilo:P


É oficial:

Um novo carro germanico dentro de 8 dias vai passar a transportar-me:)

Abandonar o primeiro carro...aquele carro que nos acompanha na transição para a idade adulta custa sempre pela componente emocional que carrega...mas não vai ainda sair da familia!

Ainda haverá umas sessões em modo jipe pela frente TG!!

sábado, 27 de junho de 2009

Pomada nº7 - Pela Leziria do Ribatejo..revela-se um segredo!


Esta semana na PT a conversa foi parar ao Ribatejo...mais nomeadamente às meias de fio de algodão do fardamento campino e ao escarnio que os ribatejanos presentes foram alvo!

Nessa linha...hoje andava eu em compras pelo supermercado albicastrense quando me deparei com uma garrafa já minha conhecida: Marques de Alorna - Colheita Tardia...

Lembrou-me outras paragens e outros tempos...e decidir adquirir um exemplar...11€...

Depois de jantar foi tempo de provar...após estagiar umas horas no frio...

As colheitas tardias fruto de um amadurecimento na videira por parte das uvas excessivo por forma a aumentar o teor de açucar resultam num vinho doce...proprio para um final de noite com uma boa companhia!

Nunca provei outras colheitas tardias...mas a linha do Marques de Alorna inspira a continuar a demanda por outros Ribatejos deste país!

domingo, 21 de junho de 2009

Fim do dia...


Um Domingo atribulado...

Ao sair de casa, tocava no alto da torre sineira da Igreja de São Silvestre as 8 da manha...para ficar com o carro avariado ao chegar a 30 kms de Lisboa...

Foi desta que a decisão de comprar um carro novo é oficial...

Vou ter saudades tuas TG...foram mais de 7 anos na estrada....a crescer para o bem e para o mal...o caminho de Aveiro que tantas vezes tomamos...e por fim o de Lisboa...

Por montes e vales batemos o país de lés -a-lés... do Algarve ao Minho...de Olivença a Lisboa...sorrisos, lagrimas, esperança e desilusões...muito da minha vida se decidiu por perto...

Fim do dia...Louis Amstrong e o restinho de um 20 anos JMF....preciso voltar a Palmela...stock is out...


domingo, 14 de junho de 2009

Músicas nº 7 & 8

Num dia puramente de descanso após uma festa para um grande amigo, ficam duas musicas que marcam o dia e o pensamento de hoje...

Entre um "The look of love" de Diana Krall...

The look of love
Is in your eyes
A look your smile can't disguise
The look of love
It's saying so much more
Than just words could ever say
And what my heart has heard
Well it takes my breath away

I can hardly wait to hold you
Feel my arms around you
How long I have waited
Waited just to love you
Now that I have found you

You've got the look of love
Is on your face
A look that time can't erase
Be mine tonight
Let this be just the start
Of so many nights like this
Let's take a lover's vow
And then seal it with a kiss

I can hardly wait to hold you
Feel my arms around you
How long I have waited
Waited just to love you
Now that I have found you
Don't ever go
Don't ever go
I love you so

I can hardly wait to hold you
Feel my arms around you
How long I have waited
Waited just to love you
Now that I have found you
Don't ever go
Don't ever go
Don't ever go

http://www.youtube.com/watch?v=it1NaXrIN9I&feature=fvst

E um incontornavel Sinatra...."My way"...

And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend,
Ill say it clear,
Ill state my case, of which Im certain.

Ive lived a life thats full.
Ive traveled each and evry highway;
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets, Ive had a few;
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

I planned each charted course;
Each careful step along the byway,
But more, much more than this,
I did it my way.

Yes, there were times, Im sure you knew
When I bit off more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out.
I faced it all and I stood tall;
And did it my way.

Ive loved, Ive laughed and cried.
Ive had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside,
I find it all so amusing.

To think I did all that;
And may I say - not in a shy way,
No, oh no not me,
I did it my way.

For what is a man, what has he got?

If not himself, then he has naught.
To say the things he truly feels;
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows -
And did it my way!

http://www.youtube.com/watch?v=-9oZgf31uhg

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Um discurso para relembrar...


Porque concordo inteiramente com o José Manuel Fernandes quando afirma que:

"Discurso de António Barreto no 10 de Junho é dos melhores que ouvi nos últimos anos. Afixem-no em toda a parte: escolas, repartições, tribunais, empresas."

Aqui fica então afixado:

"Senhoras e Senhores,

Dia de Portugal... É dia de congratulação. Pode ser dia de lustro e lugares comuns. Mas também pode ser dia de simplicidade plebeia e de lucidez.
Várias vezes este dia mudou de nome. Já foi de Camões, por onde começou. Já foi de Portugal, da Raça ou das Comunidades. Agora, é de Portugal, de Camões e das Comunidades. Com ou sem tolerância, com ou sem intenção política específica, é sempre o mesmo que se festeja: os Portugueses. Onde quer que vivam.
Há mais de cem anos que se celebra Camões e Portugal. Com tonalidades diferentes, com ideias diversas de acordo com o espírito do tempo. O que se comemora é sempre o país e o seu povo. Por isso o Dia de Portugal é também sempre objecto de críticas. Iguais, no essencial, às expressas por Eça de Queirós, aquando do primeiro dia de Camões. Ele afirmava que os portugueses, mais do que colchas às varandas, precisavam de cultura.
Estranho dia este! Já foi uma "manobra republicana", como lhe chamou Jorge de Sena. Já foi "exaltação da raça", como o designaram no passado. Já foi de Camões, utilizado para louvar imperialismos que não eram os dele. Já foi das Comunidades, para seduzir os nossos emigrantes, cujas remessas nos faziam falta. E apenas de Portugal.
Os Estados gostam de comemorar e de se comemorar. Nem sempre sabem associar os povos a tal gesto. Por vezes, quando o fazem, é de modo desajeitado. "As festas decretadas, impostas por lei, nunca se tornam populares", disse também Eça de Queirós. Tinha razão. Mas devo dizer que temos a felicidade única de aliar a festa nacional a Camões. Um poeta, em vez de uma data bélica. Um poeta que nos deu a voz. Que é a nossa voz. Ou, como disse Eduardo Lourenço, um povo que se julga Camões. Que é Camões. Verdade é que os povos também prezam a comemoração, se nela não virem armadilha ou manipulação.
Comemora-se para criar ou reforçar a unidade. Para afirmar a continuidade. Para reinterpretar o passado. Para utilizar a História a favor do presente. Para invocar um herói que nos dê coesão. Para renovar a legitimidade histórica. São, podem ser, objectivos decentes. Se soubermos resistir à tentação de nos apropriarmos do passado e dos heróis, a fim de desculpar as deficiências contemporâneas.
Não é possível passar este dia sem olharmos para nós. Mas podemos fazê-lo com consciência. E simplicidade.
Garantimos com altivez que Camões é o grande escritor da língua portuguesa e um dos maiores poetas do mundo, mas talvez fosse preferível estudá-lo, dá-lo a conhecer e garantir a sua perenidade.
Afirmamos, com brio, que os portugueses navegadores descobriram os caminhos do mundo nos séculos XV e XVI e que os portugueses emigrantes os percorreram desde então. Mais vale afirmá-lo com o sentido do dever de contribuir para a solidez desta comunidade.
Dizemos, com orgulho, que o Português é uma das seis grandes línguas do mundo. Mas deveríamos talvez dizê-lo com a responsabilidade que tal facto nos confere.
Quando se escolhe um português que nos representa, que nos resume, escolhe-se um herói. Ele é Camões. Podemos festejá-lo com narcisismo. Mas também com a decência de quem nele procura o melhor.
Os nossos maiores heróis, com Camões à cabeça, ilustraram-se pela liberdade e pelo espírito insubmisso. Pela aventura e pelo esforço empreendedor. Pela sua humanidade e, algumas vezes, pela tolerância. Infelizmente, foram tantas vezes utilizados com o exacto sentido oposto: obedientes ou símbolos de uma superioridade obscena.
Ainda hoje soubemos prestar homenagem a Salgueiro Maia. Nele, festejámos a liberdade, mas também aquele homem. Que esta homenagem não se substitua, ritualmente, ao nosso dever de cuidar da democracia.
As comemorações nacionais têm a frequente tentação de sublinhar ou inventar o excepcional. O carácter único de um povo. A sua glória. Mas todos sentimos, hoje, os limites dessa receita nacionalista. Na verdade, comemorar Portugal e festejar os Portugueses pode ser acto de lucidez e consciência. No nosso passado, personificado em Camões, o que mais impressiona é a desproporção entre o povo e os feitos, entre a dimensão e a obra. Assim como esta extraordinária capacidade de resistir, base da "persistência da nacionalidade", como disse Orlando Ribeiro. Mas que isso não apague ou esbata o resto. Festejar Camões não é partilhar o sentido épico que ele soube dar à sua obra maior, mas é perceber o homem, a sua liberdade e a sua criatividade. Como também é perceber o que fizemos de bem e o que fizemos de mal. Descobrimos mundos, mas fizemos a guerra, por vezes injusta. Civilizámos, mas também colonizámos sem humanidade. Soubemos encontrar a liberdade, mas perdemos anos com guerras e ditaduras.
Fizemos a democracia, mas não somos capazes de organizar a justiça. Alargámos a educação, mas ainda não soubemos dar uma boa instrução. Fizemos bem e mal. Soubemos abandonar a mitologia absurda do país excepcional, único, a fim de nos transformarmos num país como os outros. Mas que é o nosso. Por isso, temos de nos ocupar dele. Para que não sejam outros a fazê-lo. Há mais de trinta anos, neste dia, Jorge de Sena deixou palavras que ecoam. Trouxe-nos um Camões humano, sabedor, contraditório, irreverente, subversivo mesmo.
Desde então, muito mudou. O regime democrático consolidou-se. Recheado de defeitos, é certo. Ainda a viver com muita crispação, com certeza. Mas com regras de vida em liberdade.
Evoluiu a situação das mulheres, a sua presença na sociedade. Invisíveis durante tanto tempo, submissas ainda há pouco, as mulheres já fizeram um país diferente.
Mudou até a constituição do povo. A sociedade plural em que vivemos hoje, com vários deuses e credos, com dois sexos iguais, com diversas línguas e muitos costumes, com os partidos e as associações que se queira, seria irreconhecível aos nossos próximos antepassados.
A sociedade e o país abriram-se ao mundo. No emprego, no comércio, no estudo, nas viagens, nas relações individuais e até no casamento, a sociedade aberta é uma novidade recente.
A pertença à União Europeia, timidamente desejada há três décadas, nem sequer por todos, é um facto consumado.
A estes trinta anos pertence também o Estado de protecção social, com especial relevo para o Serviço Nacional de Saúde, a segurança social universal e a escolarização da população jovem. É certamente uma das realizações maiores.
Estas transformações são motivo de regozijo. Mas este não deve iludir o que ainda precisa de mudança. O que não foi possível fazer progredir. E a mudança que correu mal.
A Sociedade e o Estado são ainda excessivamente centralizados. As desigualdades sociais persistem para além do aceitável. A injustiça é perene. A falta de justiça também. 0 favor ainda vence vezes de mais o mérito. O endividamento de todos, país, Estado, empresas e famílias é excessivo e hipoteca a próxima geração. A nossa pertença à União Europeia não é claramente discutida e não provoca um pensamento sério sobre o nosso futuro como nacionalidade independente.
Há poucos dias, a eleição europeia confirmou situações e diagnósticos conhecidos. A elevadíssima abstenção mostrou uma vez mais a permanente crise de legitimidade e de representatividade das instituições europeias. A cidadania europeia é uma noção vaga e incerta. É um conceito inventado por políticos e juristas, não é uma realidade vivida e percebida pelos povos. É um pretexto de Estado, não um sentimento dos povos. A pertença à Europa é, para os cidadãos, uma metafísica sem tradição cultural, espiritual ou política. Os Estados e os povos europeus deveriam pensar de novo, uma, duas, três vezes, antes de prosseguir caminhos sem saída ou falsos percursos que terminam mal. E nós fazemos parte desse número de Estados e povos que têm a obrigação de pensar melhor o seu futuro, o futuro dos Portugueses que vêm a seguir.
É a pensar nessas gerações que devemos aproveitar uma comemoração e um herói para melhor ligar o passado com o futuro.
Não usemos os nossos heróis para nos desculpar. Usemo-los como exemplos. Porque o exemplo tem efeitos mais duráveis do que qualquer ensino voluntarista.
Pela justiça e pela tolerância, os portugueses precisam mais de exemplo do que de lições morais.
Pela honestidade e contra a corrupção, os portugueses necessitam de exemplo, bem mais do que de sermões.
Pela eficácia, pela pontualidade, pelo atendimento público e pela civilidade dos costumes, os portugueses serão mais sensíveis ao exemplo do que à ameaça ou ao desprezo.
Pela liberdade e pelo respeito devido aos outros, os portugueses aprenderão mais com o exemplo do que com declarações solenes.
Contra a decadência moral e cívica, os portugueses terão mais a ganhar com o exemplo do que com discursos pomposos.
Pela recompensa ao mérito e a punição do favoritismo, os portugueses seguirão o exemplo com mais elevado sentido de justiça.
Mais do que tudo, os portugueses precisam de exemplo. Exemplo dos seus maiores e dos seus melhores. O exemplo dos seus heróis, mas também dos seus dirigentes. Dos afortunados, cujas responsabilidades deveriam ultrapassar os limites da sua fortuna. Dos sabedores, cuja primeira preocupação deveria ser a de divulgar o seu saber. Dos poderosos, que deveriam olhar mais para quem lhes deu o poder. Dos que têm mais responsabilidades, cujo "ethos" deveria ser o de servir. Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil! Não vale a pena, para usar uma frase feita, dar "sinais de esperança" ou "mensagens de confiança". Quem assim age, tem apenas a fórmula e a retórica. Dê-se o exemplo de um poder firme, mas flexível, e a democracia melhorará. Dê-se o exemplo de honestidade e verdade, e a corrupção diminuirá. Dê-se o exemplo de tratamento humano e justo e a crispação reduzir-se-á. Dê-se o exemplo de trabalho, de poupança e de investimento e a economia sentirá os seus efeitos.
Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo. Se tiverem consideração por quem trabalha, poderão melhor atravessar as crises. Se forem verdadeiros, serão respeitados, mesmo em tempos difíceis.
Em momentos de crise económica, de abaixamento dos critérios morais no exercício de funções empresariais ou políticas, o bom exemplo pode ser a chave, não para as soluções milagrosas, mas para o esforço de recuperação do país. "

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Porque um dia...


Porque no dia 24 de Junho de 1128, um jovem nobre de 19 anos ao desafiar a sua própria mãe fez nascer um sonho...

Porque no dia 25 de Outubro de 1147, um Rei sonhou com uma capital....

Porque em 1249, o terceiro de nome concretizou o sonho do primeiro...

Porque no dia 14 de Agosto de 1385, dois amigos tomaram nas suas mãos um sonho de uma nação...

Porque no dia 22 de Agosto de 1415, um Rei ordenado pelo sonho de Deus entrou em Ceuta..

Porque no dia 20 de Maio de 1498, se fez heroi um navegador em Calecute...

Porque no dia 22 de Abril de 1500, o cronista imortalizou as terras de Vera Cruz...

Porque no dia 25 de Novembro de 1510, o Novo Reino entre gente remota edificado ganhou uma capital...

Porque no dia 25 de Agosto de 1580, um Prior sabendo que era impossivel...não deixou de tentar...

Porque no dia 1 de Dezembro de 1640, 40 nobres portugueses repuseram o sonho que fez nascer a nação...

Porque no dia 28 de Junho de 1706, 15 mil portugueses entraram na capital castelhana...

Porque no dia 27 de Setembro de 1810, no alto de uma serra...a marcha da tricolor foi parada...

Porque no dia 9 de Abril de 1918, 25 mil Portugueses lutaram por um Portugal que os abandonava...

Porque no dia 19 Dezembro de 1961, foi pedido a 1000 portugueses que resistissem contra 80 mil....

Porque no dia 22 de novembro de 1970, 200 portugueses libertaram os seus camaras de armas...

Porque nestes quase nove séculos desde o inicio do sonho...onde estivesse um Português...estava um sonho...

Que as gerações vindouras estejam à altura do legado que herdam...

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa (Mar Português)


Por amor a Pátria que nos viu nascer para a aventura da vida....

Livro nº 8


Giovanni Drogo, um tenente acabado de sair da academia encaminha-se para o seu destacamento...a Fortaleza Bastiani...no meio do deserto, nos confins do Império ela ergue-se para defesa contra o mitico reino dos Tartáros...

Todo o livro reflecte sobre a solidaão e a espera pelo momento em que a vida faria sentido ao jovem Tenente e restante guarnição...

Um livro profundo, ao estilo de Tchekhov, com uma escrita muito interessante. A minha primeira incursão na obra de Dino Buzzati, escritor Italiano do principio do séc. XX.



domingo, 7 de junho de 2009

Dia de Eleições


Hoje é dia de Eleições Europeias!

Votamos para eleger os nossos 22 representantes no Parlamento Europeu. Embora muitos de nós portugueses estejamos desiludidos com a denominada classe politica, urge que cada um compreenda e tome nas suas mãos o problema da coisa pública. Independemente de partidos e personalidades, o futuro deste rectângulo depende exclusivamente de cada um de nós.

Há uns tempos atrás escrevi um post sobre de como os paises se tratavam mutuamente como autenticos barbaros, enquanto o homem, como entidade individual, evoluiu e consegue olhar para o seu semelhante com verdadeiro altruismo.

Foram necessárias duas guerras mundiais e milhões de vitimas, mas nasceu um caso único no mundo: um conjunto de paises olhou para o lado e decidiu começar a colocar o altruismo à frente dos interesses económicos. Muitos passos haverá que tomar, mas a Europa é já um conceito que as novas gerações assumem como um segunda pátria!

Votamos hoje para reforçar essa segunda pele, a Europa! Para que daqui a algumas gerações todos os europeus sintam o coração acelerar quando a bandeira azul subir e o Hino da Alegria for entoado...como hoje sentem quando A Portuguesa é entoada e a Verde-Rubra sobe!

Como complemento, fica o Hino da Europa, de Ludwig van Beethoven para exaltar a nossa alma Europeia:

terça-feira, 2 de junho de 2009

Bienal do Azeite 09


Já há algum tempo que vinha criticando a Camâra Municipal de Castelo Branco por nada fazer relativamente à cultura e sociedade da cidade. Imponentes e necessárias obras renovaram e muito bem a cara do burgo, mas e as pessoas? Castelo Branco estava cada vez mais a cidade dos 500€ ... uma cidade de operarios ... sem lugar para os jovens quadros que nela nasceram...

No entanto, este fim de semana fui supreendido por uma iniciativa que tenho de louvar ... não resolve o problema ... mas indicia vontade de agitar as àguas neste campo!

O evento em causa foi a Bienal do Azeite 09 (parece que veio a proposito das palavras do ausênte ministro Jaime Silva que acusou os olivicultores da Beira Interior de não se organizarem...).

A Bienal incluiu um concurso de azeite e uma exposição com visita guiada sobre a história, estatisticas e produção do azeite muito interessante! E tudo isto na praça central do municipio!

Durante o evento..um pequen flyer veio parar à minha mão ... e estas palavras saltaram de lá:

Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos e penhascos,
Oliveiras e sobreiros
Morei numa casa velha,
À qual quis como se fora
Feita para eu morar nela...

(...)

Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos e sobreiros
Era uma bela varanda
Naquela bela janela!

Serras deitadas nas nuvens,
Vagas e zuis de distância,
Azuis, cinzentas, lilases,
Já roxas quando mais perto,
ampos verdes e amarelos,
Salpicados de oliveiras
(...)

José Régio